Paralisação no hospital dura cinco meses; 3 mil cirurgias foram desmarcadas
O Tribunal Regional do Trabalho (TRT), marcou para a próxima quarta-feira (14) o julgamento da greve dos médicos assistentes do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. O órgão vai avaliar os pedidos iniciais da categoria de equiparação salarial com os profissionais do Hospital Estadual e da Mater. A paralisação dos médicos já dura mais de cinco meses. Neste período, três mil cirurgias foram canceladas.
No começo da semana os profissionais apresentaram uma nova proposta para encerrar a paralisação. Eles desistem da equiparação salarial com médicos que trabalham nos outros hospitais estaduais da cidade, mas reivindicam o reembolso das horas descontadas nos cinco meses e meio de greve e a suspensão de uma portaria que determina a sindicância do comportamento de médicos grevistas.
A proposta foi protocolada na Secretaria Estadual de Saúde e na superintendência do HC. “Estamos dispostos a encerrar a greve se tudo voltar a ser como era em abril (antes da greve). Sem o desconto de horas e sem retaliação aos médicos”, afirma o diretor do Sindicato dos Médicos e membro do comitê de greve, Ulysses Strogoff de Matos.
De acordo com o diretor do sindicato, os médicos decidiram esperar pelo plano de cargos e salários proposto para a categoria, que deve ser apresentado pelo governo estadual, que elevaria o piso a um patamar semelhante ao solicitado pelos grevistas.
“Temos a promessa do secretário da Saúde (Giovanni Guido Cerri) e do líder do governo (Deputado Samuel Moreira) de que esse projeto deve ser enviado à Assembleia Legislativa ainda neste mês e começar a tramitar na primeira sessão de 2012”, afirma Matos.
EPTV
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