terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Falta de remédio em Ribeirão Preto completa quatro meses

Outros medicamentos também entraram em falta, mas problema foi resolvido com compra de emergência

Falta de dois medicamentos foi solucionada, mas
Amitriptilina só deve chegar em janeiro.
Foto: 28. set. 2010 - F.L Piton / A CIDADE
O medicamente Amitriptilina está em falta na Divisão de Farmácia de Ribeirão Preto desde o mês de setembro. O fornecimento só deve ser regularizado no mês de janeiro. A prefeitura justifica o problema devido a problemas de fabricação e a empresa vencedora da licitação.

Também houve problemas com outros dois medicamentos, a Fluoxetina e Sertralina, mas os casos já foram solucionados.

De acordo com a farmacêutica da Divisão de Farmácia, Lúcia Helena Terenciane, o órgão realizou um segundo pregão para a compra dos medicamentos que foram regularizados nas farmácias das unidades de saúde há pouco menos de duas semanas.

"Fizemos várias compras de urgência, esses medicamentos estavam em falta no mercado e o preço ficou caro mesmo", explica a farmacêutica. Por conta das compras de emergências, a Divisão de Farmácia gastou cerca de 250% a mais.

Lúcia Helena diz que o consumo da Amitriptilina é menor que o dos outros remédios. São distribuídos 100 mil comprimidos por mês. A Fluoxetina e Sertralina têm saída mensal de 300 mil e 200 mil comprimidos, respectivamente. A Amitriptilina é mais utilizado em casos de dores reumáticas relacionadas a algum quadro de depressão.

Os problemas com a falta de Fluoxetina começaram na primeira quinzena de setembro, quando foi aberta uma licitação, mas os custos eram alto para a prefeitura. Com a orientação para trocar a receita de Fluoxetina pela Sertralina, o medicamento também passou a entrar em falta.

Farmácia popular
Para os pacientes que fazem uso da Amitriptilina a Divisão de Farmácia orienta que os pacientes procurem a Farmácia Popular. 
"Já entramos em contato com a farmácia e eles informaram que o estoque do medicamento vai dar para suprir a demanda enquanto o nosso não é regularizado e o custo de compra é pequeno porque é subsidiado pelo governo", explica Lúcia Helena.

Mariana Lucera - Jornal A Cidade

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