quarta-feira, 9 de setembro de 2020

Vacinação de crianças fica abaixo do esperado em Campinas

A diminuição da procura da vacinação em crianças na cidade de Campinas aumenta a chance do reaparecimento de doenças

O índice de cobertura das principais vacinas para crianças no primeiro ano de vida está abaixo da meta em Campinas (SP). A meta do Ministério da Saúde é atingir entre 90% e 95% de imunização para pessoas nesta faixa etária e, segundo a pasta, a consequência do descumprimento é a não prevenção de sequelas graves ou até doenças que podem levar a morte.

        A coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças da Prefeitura de Campinas, Valéria Almeida, afirmou que, juntamente por conta da imunização, os pais muitas vezes não tem visto essas doenças aparecer nas pessoas, e isso pode causar a sensação de que elas desapareceram. Segundo ela, a falta da vacina apresenta um risco muito grande para as crianças.

      "Mesmo as unidades de saúde não deixando de dar a vacina e utilizando alas separadas para pessoas com Covid, a pandemia afastou muito as pessoas dos postos. As pessoas acabaram se relaxando, é a mesma falsa sensação de segurança que faz todo mundo se aglomerar nas praias. A doença não acabou, assim como outras doenças também não acabaram", explicou.

 

 

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Campinas sofre com taxação em alimentos básicos como arroz e feijão

 Preços de alimentos básicos têm aumento de 18,85%

      Os preços dos itens básicos como o arroz e o feijão estão cada vez mais altos e os consumidores têm sentido no bolso. Esse problema tem relação direta com o aumento do valor do dólar. Com isso, esses alimentos vêm, cada vez mais, perdendo espaço na mesa dos brasileiros, em função do aumento das exportações destes produtos e suas matérias-primas. além da diminuição das importações desses itens, motivadas também pela mudança na taxa de câmbio que provocou a valorização do dólar frente ao real. Isso, de acordo com a APAS (Associação Paulista de Supermercados).

       Além disso, somando-se ao câmbio competitivo, a associação ressalta que há a conjunção de quebra de safra e o crescimento da demanda interna impulsionada pela covid-19, que trouxe maior consumo de produtos básicos tanto pelo auxílio emergencial quanto o deslocamento do consumo fora de casa para dentro do lar.

         Em consequência disso, supermercados de Campinas e região tiveram que limitar a quantidade de produtos que cada consumidor pode levar. Isso porque, os preços têm subido semanalmente e os moradores acabam optando por estocar o alimento enquanto ele não sofre outra infração.