Sindicato diz que 40%
dos servidores aderiram à paralisação em Campinas.
Empresa calcula que 11,8% dos carteiros pararam no interior do estado.
Empresa calcula que 11,8% dos carteiros pararam no interior do estado.
Carteiros retornam ao trabalho a partir desta sexta em Campinas (Foto: Reprodução / EPTV) |
Após
dois dias em greve, os servidores dos Correios da região de Campinas (SP) decidiram retornar
ao trabalho nesta sexta-feira (20), segundo o Sindicato dos Trabalhadores em
Correios e Telégrafos (SintectCas). A entidade informou que 40% dos cerca de
1,2 mil funcionários aderiram à paralisação, que era contrária à privatização da
empresa e reivindicava novas contratações. A assessoria dos Correios calcula
que 11,8% dos carteiros pararam no interior do estado, no entanto, não informou
um balanço por cidade.
Apesar
do fim da greve, nenhum acordo com a empresa foi fechado, informou o diretor do
sindicato Emerson Marcelo Vieira. "O objetivo da greve foi alcançado,
dialogamos com a sociedade sobre as pautas e vamos continuar brigando por novos
concursos e que a empresa continue 100% pública", disse.
Segundo
ele, aproximadamente 400 servidores deixaram de trabalhar em Campinas (SP) nos
dois dias de greve. O sindicato atua em outras 48 cidades da região e o diretor
informou que a proporção foi a mesma em todas. "Calculamos que 40% dos
servidores aderiram", disse. No entanto, Vieira não informou quantas
encomendas deixaram de ser entregues.
Empresa
Em nota, a assessoria dos Correios informou que, com o fim da greve na região de Campinas, não há mais paralisação no interior do estado. Os sindicatos da Bahia e Santa Catarina também já anunciaram o fim da paralisação. A empresa considera o movimento injustificado, já que todas as reivindicações estão sendo negociadas com representantes dos trabalhadores.
Em nota, a assessoria dos Correios informou que, com o fim da greve na região de Campinas, não há mais paralisação no interior do estado. Os sindicatos da Bahia e Santa Catarina também já anunciaram o fim da paralisação. A empresa considera o movimento injustificado, já que todas as reivindicações estão sendo negociadas com representantes dos trabalhadores.
Segundo
os Correios, não existem planos para privatização da empresa. "Atualmente
estão em andamento projetos para criação de empresas para atuar nos segmentos
financeiro, de comunicação digital e de logística integrada. Essas instituições
serão administradas pela CorreiosPar - subsidiária de capital 100% estatal - em
um modelo de administração que já é adotado hoje por empresas públicas
brasileiras".
Já
sobre contratação de novos carteiros, a empresa informou que estuda a
realização de concurso público para efetivo e outro para a contratação
por tempo determinado.
Veículos dos Correios destinados para a entrega de encomendas do Sedex (Foto: Reprodução EPTV) |