Hoje, já com uma população de 201.848, a cidade é a 3ª maior exportadora da Região Metropolitana de Campinas (RMC) e está em 10º lugar no ranking das Cidades Latino Americanas do Futuro
Vista aérea de Indaiatuba
(Foto: Divulgação)
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Com uma política de incentivos fiscais atrativa, fartura de mão de obra qualificada, grande potencial energético, ótima localização e uma eficiente rede de transporte e logística, Indaiatuba galgou, ao longo dos anos 2000 o posto de 3ª melhor cidade do Brasil, com até 200 mil habitantes, para se abrir um negócio.
Hoje, já com uma população de 201.848, a cidade é a 3ª maior exportadora da Região Metropolitana de Campinas (RMC) e está em 10º lugar no ranking das Cidades Latino Americanas do Futuro, que mede a relação entre custo e benefício dos municípios da América Latina.
Os ótimos demonstrativos econômicos, apoiados em uma industrialização forte e ordenada, combinados com o alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), atraem cada vez mais novas empresas à cidade, que impulsionam, por sua vez, o comércio e o setor de serviços.
Os números impressionam. De 2008 até outubro de 2011, Indaiatuba passou de 595 para 814 indústrias, um aumento de 36%. Os estabelecimentos comerciais tiveram um crescimento maior, eram 2.510 e foram para 3.963, aumento de 57%. Já o setor de prestação de serviços dobrou: eram 2.077 empresas em 2008 e agora são 4.222.
Incentivos
“A Prefeitura não oferece somente incentivos fiscais aos empresários de Indaiatuba, mas uma rede de suporte e respaldo para as indústrias se instalarem de forma satisfatória e definitiva na cidade”, explicou o secretário de Desenvolvimento Edmundo José Duarte.
Entre os benefícios, estão a qualificação de pessoal para as linhas de produção através da Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec) e diminuição da burocracia no momento de instalação das fábricas. “As indústrias têm a liberdade de pedir cursos qualificatórios que precisam no Fiec, é para isso que a fundação foi criada. Visamos à empregabilidade”, explicou Duarte.
As indústrias que vão para Indaiatuba têm isenção do Imposto Sobre Transmissão de Bens e Imóveis (ITBI), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), e Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISSQN). Além disso, não precisam pagar o alvará de funcionamento à Administração por 10 anos e estão livres de taxas e licenças para realizar obras.
Respiro
“Não pagar esses tributos dão um respiro maior às empresas, principalmente nos primeiros anos de funcionamento”, garante o engenheiro Edison da Cunha Almeida, de 57 anos, que é presidente do Grupo Inducto Therm no Brasil. A empresa de metalurgia é responsável pelo tratamento térmico, fusão e solda de tubos usados por outras empresas e faz também fornos industriais.
A fábrica, que tinha sede em Diadema, na Grande São Paulo, mudou sua diretoria para Indaiatuba e hoje emprega 200 funcionários, diretos e indiretos, no município. “A cidade tem uma infraestrutura excelente, tem boa possibilidade de escoamento por ser rodeada por estradas, e tem o Aeroporto de Viracopos ao lado. O bom diálogo com a Prefeitura também é um ponto positivo”, afirma o empresário. Foi em Indaiatuba que a fábrica passou a exportar para toda a América do Sul.
Agência Anhanguera de Notícias
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