sábado, 30 de janeiro de 2021

Previsão de paralisação pela classe de caminhoneiro pode occorrer no dia 1° de fevereiro

Nova paralisação dos caminhoneiros prevista para 1º de fevereiro

    A paralisação prevista para próxima segunda-feira, 1º de fevereiro de 2021, foi avalizada e deliberada em 15 de dezembro de 2020, na Assembleia Geral Extraordinária do Conselho Nacional dos Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC) e apresentou como pauta as seguintes reivindicações:

- Piso mínimo de frete do transportador autônomo rodoviário de cargas;

- CIOT para todos;

- Contra o Projeto de Lei “BR do mar”;

- PPI - política de preço de paridade de importação aplicado pela Petrobras ao consumidor nacional;

- Contratação direta do transportador autônomo rodoviário de cargas;

- Aposentadoria especial do transportador autônomo rodoviário de cargas;

- Marco regulatório do transporte;

- Jornada de trabalho do trabalhador (transporte rodoviário de cargas empregado/autônomo);

- Resoluções CONTRAN 701/2020 e 499/2014;

- Fiscalização mais atuante da ANTT.

         O governo federal preocupado com o desencadeamento de uma nova paralisação dos transportadores rodoviários de cargas, similar ao que ocorreu em 2018, e dos reflexos dessa paralisação em uma economia já debilitada, tomou medidas objetivando atender aos interesses da categoria; como por exemplo, zerou o imposto de importação de pneus para veículos de carga, incluiu os caminhoneiros na lista de prioridades da vacinação contra a COVID/19 e prometeu reduzir o PIS/Cofins incidente sobre o óleo diesel. Além de tentar fomentar a negociação entre governos estaduais e caminhoneiros no sentido de que haja uma redução no ICMS.

         Na contramão das iniciativas empreendidas pelo governo federal a Petrobras anunciou em 26 de janeiro de 2021, um reajuste no preço dos combustíveis na média de 4,44% para o diesel e 5,05% para gasolina, o que causou mais descontentamentos entre os caminhoneiros. Não obstante, a tabela dos pisos mínimos de frete promulgada pela ANTT teve reajustes negativos em julho de 2020 e recentemente em janeiro de 2021, em função das altas sucessivas no preço dos combustíveis.

         Diante deste complexo cenário político e econômico muitos caminhoneiros seguem firmes com o movimento paredista de 1º de fevereiro, enquanto outros profissionais do volante hesitam em aderirem a famigerada greve em razão da pandemia, da proximidade do início da safra de soja e por acreditarem que o governo está dialogando com a categoria, isso, entre outros fatores.

         Para o transportador autônomo de Paulínia/SP, Alexandre Batista Patrício, o Mão Branca, notório representante da causa caminhoneira e um dos expoentes da paralisação de 2018 na Região Metropolitana de Campinas “o governo vai ter que cumprir com todas as promessas que vem fazendo, como reduzir o Pis/Cofins e o ICMS. Mas na realidade o governo não teria apenas que diminuir esses impostos, e sim zerar”.

Na visão de Alexandre Patrício, a nova greve dos caminhoneiros é inevitável devido a falta de estrutura e de apoio por parte do governo. Contudo essa luta não cabe apenas a classe de caminhoneiros, mas sim toda a população brasileira que sofre com o aumento dos combustíveis, já que o petróleo é a matéria-prima para a extração dos derivados como o diesel, a gasolina e outros.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Aumento do diesel fomenta paralisação da categoria de caminhoneiros

A greve prevista para o dia 1º de fevereiro, próxima segunda, ganha força com o aumento do combustível

    A Petrobras, empresa petrolífera brasileira, anunciou nessa terça-feira(26) um reajuste de 4,4% no diesel, que equivale em média a um aumento de R$ 0,09 por litro nas refinarias – Com isso, refletindo no consumidor final.

      Essa postura, mostrou-se contra  as perspectivas da classe de caminhoneiros que buscam melhores condições de trabalho e reivindicam outros pontos julgados necessários pela classe, como a redução do valor do combustível. Esse reajuste no diesel, num momento em que os caminhoneiros acreditavam ter um compromisso do governo, é uma “ferramenta para agitar a greve”, segundo o assessor executivo da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Marlon Maues.“Já recebemos a sinalização de que o governo está tentando anular o impacto na bomba reduzindo PIS e Cofins, que são impostos federais, mas não é suficiente, precisa que os estados baixem o ICMS também”, reivindica o assessor executivo da CNTA. “Então, a gente prefere mobilizar os interessados nesse ato de segunda-feira para a redução no ICMS.”

     Em consequência, o aumento no combustível, possivelmente, refletira nos  reajustes dos fretes, que são a maior parte das atividades realizadas pela classe de motoristas de caminhões. Esse situação, agravou o anseio dos trabalhadores em aderir a greve.

 

 

 


segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Aumento de casos de coronavirus obriga retomada de faze vermelha em Campinas

 Retomada da fase vermelha em Campinas tem inicio hoje (25), segunda

 Devido ao aumento considerável de casos de coronavírus no estado de São Paulo, medidas serão tomadas a partir de hoje (25), segunda. Essa medida foi anunciada pelo governo estadual que visa o retorno da fase vermelha aos finais de semana e feriados, nos quais será autorizado a abertura, apenas, de serviços essenciais com padarias, farmácias e mercados em período reduzidos; já bares, restaurantes e comércios ficaram proibidos de funcionar.

Tal medida foi retomada, depois que Em Campinas, os leitos de UTI para tratamento de Covid-19 na rede pública atingiram 100% de ocupação durante quatro horas na madrugada de sexta para sábado (23). Por isso, a prefeitura espera "agilizar" a liberação de 15 novas vagas. No domingo (24), o índice de lotação geral, somando SUS estadual e municipal, além da rede privada, era de 83,91%. A prefeitura reforma a necessidade de evitar aglomerações para conter a transmissão da doença.