CAMPINAS, SP, 5 de setembro - Pela primeira vez na
história de Campinas (SP), a Polícia Militar não irá participar do
desfile de Sete de Setembro na cidade. O motivo é a manifestação
agendada para o mesmo dia no município.
Para realizar o policiamento no centro, onde ocorrem o desfile e o
protesto, a PM convocou até agentes administrativos "visando a
preservação da vida e da integridade física das pessoas".
Enquanto as comemorações do Sete de Setembro na cidade serão pela
manhã (e devem ser acompanhadas por 20 mil pessoas, segundo a
prefeitura), a manifestação está marcada para as 15h --cerca de 7.000
pessoas haviam confirmado presença em uma rede social até o momento.
As reivindicações vão da prisão imediata dos condenados no mensalão à
aprovação do PNE (Plano Nacional de Educação). Já na parada cívica o
prefeito Jonas Donizette (PSB) irá usar um carro blindado para
participar.
Depredações
A Guarda Municipal participará do desfile em Campinas, mas com
número reduzido de agentes --o objetivo é reforçar o patrulhamento,
sobretudo na sede da prefeitura.
Na manifestação de 20 de junho, que, segundo a PM, reuniu 35 mil
pessoas no centro da cidade, o prédio da prefeitura foi danificado por
manifestantes. O prejuízo anunciado à época ficou em torno de R$ 700
mil.
Após diversas lojas também terem sido alvo de saques e depredações
durante os protestos de junho, a associação comercial local recomendou
que o comércio de rua no centro feche depois das 14h.
Além de acompanhar o protesto, a PM terá de fazer também o
policiamento do jogo entre Ponte Preta e Internacional, válido pelo
Campeonato Brasileiro, que começará às 18h30 no sábado. O estádio Moisés
Lucarelli fica a 1,5 km do largo do Rosário, local de concentração da
manifestação.
Belo Horizonte
Na capital mineira, a PM espera cerca de 12 mil pessoas nas
manifestações convocadas para o Sete de Setembro: o Grito dos Excluídos,
anualmente organizado pela Igreja Católica e movimentos sociais, e a
manifestação convocada nas redes sociais.
Uma acontece pela manhã, no mesmo horário do desfile militar, e a outra à tarde.
Por segurança, os estudantes do Colégio Militar, ligado ao Exército,
e do Colégio Tiradentes, ligado à Polícia Militar, não vão desfilar
neste ano. Em Contagem, na região metropolitana de BH, o desfile com
participação de várias escolas foi cancelado.
A PM mineira informou que pessoas mascaradas serão abordadas e
deverão se identificar para os policiais. Mochilas também serão
revistadas.
Fonte: TNOnline
FolhaPress
Atentos aos principais fatos e acontecimentos da Região Metropolitana de Campinas e do interior do Estado de São Paulo. Boa leitura!
sábado, 7 de setembro de 2013
Após desfile da Independência,'Grito dos Excluídos' protesta em Campinas
Cerca de 300 manifestantes desfilaram pela Avenida Francisco Glicério.
Ato cívico começou por volta das 8h e terminou pouco antes das 10h.
Desfile de 7 de Setembro em Campinas teve o "Grito dos Excluídos"
A passeata do "Grito dos Excluídos" começou no Largo do Pará e desceu a avenida Francisco Glicério até o Largo do Rosário. Os manifestantes usaram um caminhão de som para ler um manifesto com todas as reivindicações e cantar algumas músicas. A estimativa de 300 participantes é da Guarda Municipal.
Entre os participantes da manifestação, estavam representantes de sindicatos, pastorais, diretório acadêmicos, movimentos estudantis e partidos políticos. O protesto durou 30 minutos e terminou por volta de 10h30.
Protesto 'esvazia' desfile
O desfile em Campinas, que foi reduzido este ano devido aos possíveis protestos, começou às 8h e terminou pouco antes das 10h na Avenida Francisco Glicério. Em anos anteriores o término do ato ocorria por volta das 12h.
De acordo com a Polícia Militar, 5 mil pessoas compareceram ao Centro, mas a Administração Municipal esperava 20 mil. A PM deixou de participar pela primeira vez em dez anos para fazer a segurança da área central, mas até a publicação desta reportagem nenhum incidente havia sido registrado.
Desfilaram soldados do Exército, integrantes da banda da Polícia Militar, bombeiros, Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e de outros órgãos da Prefeitura.
Integrantes do "Grito dos Excluídos" fazem uma ciranda em Campinas
Fonte: Marcello Carvalho
Do G1 Campinas e Região
Família perde desfile em Campinas, mas homenageia pedreiro Amarildo
Menina de 5 anos pediu para fazer cartaz questionando desaparecimento.
Amarildo de Souza está desaparecido desde o dia 14 de julho no Rio.
Família em Campinas pede explicações sobre desaparecimento do pedreiro
As polícias do Rio investigam o desaparecimento do ajudante de pedreiro. O major Edson Santos que comandava a UPP da Rocinha foi substituído pela major Priscila de Oliveira. Santos vai para o Bope.
Fonte: Marcello Carvalho
Do G1 Campinas e Região
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