sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Atividades presenciais serão liberadas para o ensino superior e cursos profissionalizantes em Campinas

 Região permanecerá na fase amarela do Plano São Paulo, de acordo com a prefeitura, no entanto, aulas práticas devem obedecer limite de 35% da capacidade

   

    As aulas estão suspensas, desde março, por causa da pandemia do novo coronavírus, que ocasionou prejuízo no ensino. Após o município completar 15 dias na fase amarela do plano São Paulo de retomada da economia, que permite maior flexibilização dos setores. O executivo de acordo com o plano em vigor, decidiu permitir o funcionamento de aulas presenciais de nível superior e profissionalizantes em Campinas.

        O prefeito Jonas Donizette (PSB) também afirmou, durante uma transmissão ao vivo na manhã desta sexta, que o município de Campinas, ainda, permanecerá por, aproximadamente, 15 dias na fase amarela. A confirmação oficial ainda será feita pelo governo do estado, que será publicado neste sábado (22), através do decreto que permitirá a retomada das atividades dos os cursos de ensino superior e formação profissional podem retomar atividades práticas e laboratoriais, mas devem respeitar o limite de 35% da capacidade e obedecer as regras de uso de máscaras e disponibilidade de álcool em gel.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Funcionários do correio suspendem serviços e iniciam greve em Campinas

 Possível privatização dos correios acaba deflagrando greve em todo o país

 A paralisação em Campinas segue os protestos realizados por trabalhadores dos Correios em todo o país, que são contra a privatização da estatal. Além disso, os funcionários pedem pela revogação do atual acordo coletivo e garantia de direitos trabalhistas e de saúda durante a pandemia.

 A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares) decidiu entrar em greve ontem (17). A entidade afirma que desde o mês passado os sindicatos tentam dialogar com a direção dos Correios sobre estes pedidos, mas sem sucesso. Ainda segundo a federação, o atual acordo coletivo, que teria vigência até 2021 foi suspenso neste mês.  

  De acordo com o Sintect- SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo), uma assembléia foi realizada ontem na sede de Campinas, decidindo unanimemente pela deflagração da greve geral unificada. 

  Segundo a Fentect, foram retiradas 70 cláusulas do acordo, entre eles direitos de adicional de risco, vale alimentação, auxílio creche, adicional noturno e horas extras.  

  No comunicado publicado no site da federação, o secretário geral, José Rivaldo da Silva, ainda declara que "o governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros".