Araraquara decreta lockdown para tentar combater nova variante do coronavirus
Araraquara decretou lockdown segunda (15) e, desde então, tem realizado inúmeros bloqueios em diversos pontos da cidade para fiscalizar o cumprimento das medidas mais restritivas impostas pela prefeitura, mediante decreto municipal, de combate ao coronavírus. Segundo o prefeito Edinho Silva (PT) a cidade vive o seu pior momento na pandemia.
De acordo com o decreto municipal que estabeleceu o lockdown a circulação de carros, bicicletas e pessoas na cidade está restrita apenas ao acesso de serviços essenciais ou casos de comprovada necessidade. Igrejas, templos, clubes recreativos e desportivos estão proibidos de abrir as portas nesses 15 dias.
O comércio considerado essencial tem autorização de funcionamento até as 20h mediante o emprego de senhas para atendimento. Quem descumprir o decreto municipal que impõem o lockdown pode ser penalizado com multas que variam de R$ 120,00 até R$ 6000,00.
Terça (16) um dia após a imposição do lockdown Araraquara atingiu 100% de ocupação dos leitos de UTI.
A nova variante do coronavírus, identificada em 12 munícipes de Araraquara, bem como o elevado número de pessoas infectadas com a COVID/19 no início de fevereiro foram os fatores que motivaram a imposição do lockdown.
Além de Araraquara outras duas cidades do interior paulista também apresentaram pessoas infectadas com a nova variante do coronavírus, são elas: Jaú com 3 pacientes e Águas de Lindóia com 1 paciente.
Ontem (19) o prefeito de Araraquara Edinho Silva (PT) assinou um novo decreto estabelecendo medidas restritivas mais severas de combate a pandemia, o que provocou uma corrida aos supermercados e postos de combustíveis ocasionando filas e aglomerações.
O novo decreto estabelece que supermercados não poderão realizar atendimentos presenciais apenas delivery, o transporte coletivo será suspenso sendo permitido apenas o transporte individual por meio de serviços de aplicativos ou táxis e os postos de combustíveis poderão atender apenas veículos oficiais de órgãos públicos; somente farmácias e serviços de saúde poderão realizar atendimentos presenciais.