A postagem cujo o título é “Educação em Último Lugar”, está sendo mais uma vez ratificada pela proposta de “Reorganização Escolar” idealizada pelo governador Geraldo Alckmin e que será posta em prática em 2016. Porém, professores, alunos e país tentam derrotar a proposta através de uma manifestação que ocorrerá em todo Estado de São Paulo no dia 15 de outubro, dia do professor.
A proposta do governador Alckmin, que ele batizou de “Reorganização Escolar”, nada mais é que um novo ataque contra as escolas públicas estaduais de São Paulo. É uma medida que visa centralmente o corte de verbas, para aprofundar o ajuste fiscal aplicado pelos tucanos no estado.
Em São Paulo, o PSDB segue a mesma trilha do PT em nível
nacional. Assim como Alckmin, Dilma vem fazendo um duríssimo corte de verbas na
educação, que já soma R$10,2bi. Já vimos que a política educacional de
Alckmin/Hermann tem gerado forte resistência nas escolas. Foi neste ano que os
professores fizeram a maior greve de sua história no primeiro semestre.
Vale ressaltar que o governo sequer consultou a comunidade
escolar de absolutamente nada, simplesmente lançou esta proposta de forma
absolutamente antidemocrática.
Estudantes secundaristas respondem com mobilizações por todo estado. Desde a semana passada vivemos uma série de manifestações em todas as regiões do estado de São Paulo contra esse ataque à educação. Dezenas de milhares de estudantes secundaristas se mobilizam contra o fechamento de suas escolas e também porque não querem ser transferidos para estudar mais longe de suas casas. Além dessas questões, com a proposta de (des)organização, virá demissão de mais professores, o que gera um aumento do número de alunos por sala, que já é absurdo e pode piorar.
É preciso e possível
derrotar a proposta do governo
O verdadeiro levante dos secundaristas mostra o caminho para
derrotar a proposta de Alckmin/Hermann, a mobilização nas ruas. Para isso não
há dúvidas que é preciso unificar os estudantes com os educadores, mobilizando
também os pais dos estudantes contra o projeto do governo. Precisamos, além de
manifestações em todas as escolas onde existem os ataques, fortalecer
iniciativas de atos unificados de todas as escolas que marchem até a Secretaria
de Educação, assim como foi feito nos dias 06 e 09 de outubro.