Segundo
sindicato, explosão de navio-plataforma no ES motivou
protesto.
Grupo também pede a contratação de funcionários para
setor da empresa.
Funcionários
da Refinaria de Paulínia (Replan), a maior da Petrobras, iniciaram
uma paralisação na tarde desta quinta-feira (12) para pedir mais
segurança após a explosão
do navio-plataforma
no
Espírito Santo, que deixou ao menos cinco mortos, e cobrar a
contratação de funcionários para Estação de Tratamento de Água
(ETA) da empresa. O protesto deve durar 24 horas, ou seja, até as
15h30 de sexta-feira (13).
O
Sindicato Unificado dos Petroleiros do Estado de São Paulo
(Sindipetro) informou ainda que aproximadamente 70 trabalhadores, que
iniciaram a jornada às 7h30, não foram rendidos pela equipe
seguinte, das 15h30, por causa do protesto. Na sexta-feira, os
funcionários do setor administrativo não entram na empresa, de
acordo com a entidade.
O G1 contatou a Petrobras na noite desta quinta-feira, mas não obteve retorno para saber se o grupo de contingência substituiu ao menos parte desses funcionários.
O G1 contatou a Petrobras na noite desta quinta-feira, mas não obteve retorno para saber se o grupo de contingência substituiu ao menos parte desses funcionários.
Trabalho
ininterrupto
Segundo coordenador regional do Sindipetro, Gustavo Marsaioli, cinco grupos de 70 funcionários se revezam na operação da refinaria e a Replan pode optar por paralisar o processo para os funcionários não terem de trabalhar ininterruptamente. Até as 19h30, informou o sindicalista, o grupo que entrou na empresa às 7h30 permanecia no local.
Segundo coordenador regional do Sindipetro, Gustavo Marsaioli, cinco grupos de 70 funcionários se revezam na operação da refinaria e a Replan pode optar por paralisar o processo para os funcionários não terem de trabalhar ininterruptamente. Até as 19h30, informou o sindicalista, o grupo que entrou na empresa às 7h30 permanecia no local.
O
sindicato pede a contratação de três funcionários para a ETA da
empresa porque, segundo Marsaioli, o setor opera com apenas um
trabalhador por turno. A situação, afirmou ele, eleva o risco de
acidente e dificulta a realização de atividades básicas, como ir
ao banheiro ou beber água.
Procurada
pelo G1
na
noite desta quinta-feira, a Replan não se posicionou sobre o assunto
até esta publicação.
Replan
em número
A Replan é a maior refinaria da Petrobras em capacidade de processamento de petróleo. São 66 mil m³ por dia, o equivalente a 415 mil barris. A produção, segundo a empresa estatal, corresponde a 20% de todo o refino do óleo no Brasil, processando aproximadamente 80% de petróleo nacional, grande parte da Bacia de Campos.
A Replan é a maior refinaria da Petrobras em capacidade de processamento de petróleo. São 66 mil m³ por dia, o equivalente a 415 mil barris. A produção, segundo a empresa estatal, corresponde a 20% de todo o refino do óleo no Brasil, processando aproximadamente 80% de petróleo nacional, grande parte da Bacia de Campos.
Fonte: G1 Campinas e Região