Reunião marcada para esta quinta-feira define o início das ações no parque
Entrada do Lago do Café: acesso à população segue sem prazo (Foto: Edu Fortes/AAN) |
A Prefeitura de Campinas define nesta quinta-feira como será o processo de descontaminação e reabertura do Lago do Café, no Taquaral.
As decisões serão tomadas em reunião agendada para esta manhã entre o Departamento de Parques e Jardins (DPJ) — ligado à Secretaria de Serviços Públicos — e a Coordenadoria de Vigilância Sanitária (Covisa), da Secretaria de Saúde.
As propostas que serão discutidas não foram divulgadas, mas a Prefeitura já definiu que não será contratada uma empresa para o serviço — o processo licitatório foi cancelado em agosto. Será utilizada infraestrutura própria de forma que os servidores públicos farão limpeza e a desinfestação dos carrapatos, sob supervisão da Covisa.
O número de pessoas que irão compor a equipe não foi divulgado, assim como o prazo para que o parque possa ser reaberto ao público. No entanto, a Prefeitura informou que o gasto para que o espaço seja frequentado novamente será menor do que se o trabalho fosse terceirizado. O valor estimado para a contratação de uma empresa especializada era de R$ 700 mil.
Segundo o diretor do DPJ, Edson Roberto Navarrete, os trabalhos também serão acompanhados pela Superintendência de Controle de Endemias (Sucen). O órgão estadual é responsável pelo controle periódico de carrapatos no parque.
As capivaras, principal hospedeiro do carrapato-estrela, transmissor da febre maculosa, foram abatidas em março deste ano no Lago do Café. Sete meses depois, nenhum trabalho de desinfecção foi iniciado. Em relatório divulgado em fevereiro, a Sucen havia identificado 60 mil carrapatos no local período entre julho de 2009 e janeiro de 2011.
No pregão iniciado para contratar a empresa que faria a limpeza do parque, a proposta era realizar capinagem, dedetização e retirada de uma camada de 10 centímetros de terra e vegetação contaminada.
A licitação foi cancelada porque a própria Secretaria de Serviços Públicos informou que a metodologia recomendada naquela ocasião “não possuía comprovação técnica na literatura científica de que seria eficaz”.
Bruna Mozer DA AGÊNCIA ANHANGUERA
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário.