sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Servidores paralisam por 48 horas

Site da CUT
Escrito por Condsef

Em todo o Brasil, servidores mobilizados na luta pelo cumprimento de acordos
Servidores públicos federais em todo o Brasil respondem ao chamado de mobilização e luta pelo cumprimento integral de acordos e compromissos firmados pelo governo. Nesta quinta e sexta-feira, 15 e 16, trabalhadores da Conab, AGU, Justiça, SPU, Incra, Agricultura, Fazenda, MTE, Cultura, Ibama, Dnit, Agências Reguladoras, Saúde, Datasus, Ciência e Tecnologia, entre outros setores, vão paralisar suas atividades por 48 horas. A mobilização é uma resposta dos servidores à interrupção de negociações com o governo que mantém sem solução problemas que afetam milhares de servidores. Um indicativo de greve está apontado para o dia 10 de novembro. Ao longo desta quarta, a Condsef recebeu informativos de suas filiadas. A paralisação de 48 horas será tão intensa quanto a atividade que marcou o dia 1º de outubro.
Em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, no Mato Grosso, Ceará, Bahia, Pará, Pernambuco, Alagoas, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Amazonas, Roraima, Rondônia, Acre, em todo o Brasil, os servidores continuam dando seu recado. Diversos estados vão promover atividades como distribuição de carta aberta à sociedade para explicar os motivos da paralisação dos servidores públicos federais. Em outros locais haverá realização de café da manhã em frente a órgãos públicos com realização de assembléias.
Em Brasília os servidores se concentram no Espaço do Servidor, na Esplanada dos Ministérios, a partir das 9 horas. No Rio de Janeiro, os servidores vão se reunir em frente às escadarias do Ministério da Fazenda. Em Minas Gerais, todos os setores também vão se reunir em frente à sede da Fazenda, em Belo Horizonte, capital do estado. No Mato Grosso a mobilização deve ser mais intensa que no dia 1º. Foi lá que, na semana passada, o secretário de Recursos Humanos, Duvanier Ferreira, fez declaração onde desafiou os servidores a provar quais acordos não haviam sido cumpridos pelo governo.
Em Alagoas, a paralisação acontece tanto na capital, em frente à sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, quanto nos municípios. No interior a concentração acontece em Penedo e reúne servidores de Junqueiro, São Sebastião, São Miguel dos Campos, Igreja Nova e Piaçabuçu. Na Bahia os servidores também ampliam a mobilização que acontece tanto na capital quanto no interior do estado.
Distribuição de coxinha - Para reforçar a luta pelo reajuste do auxílio-alimentação, uma das cláusulas firmadas com o governo e ainda não cumpridas, no Pará haverá distribuição de coxinhas durante manifestação dos servidores. A concentração acontece em Belém, às 8 horas, em frente à Funasa, na Doca de Souza Franco.
O Ceará, que contou com forte participação dos servidores no dia 1º de outubro, volta a participar das atividades nacionais de paralisação. No Maranhão os servidores vão se concentrar em frente ao Ministério da Fazenda onde realizam ato público contra o recuo do governo em relação a negociações com diversas categorias.
Em São Paulo a participação dos servidores também será em massa. No interior diversas cidades aprovaram a paralisação de advertência em defesa de acordos e compromissos. Na capital as categorias se reúnem em frente às sedes de seus órgãos. Nestes locais, os servidores farão o trabalho de orientação à população no horário da entrada e será distribuída uma carta aberta explicando os motivos da paralisação.
Parar para que serviço público não pare - Até agora, este é o balanço das informações oficiais repassadas pelas entidades filiadas à Condsef. Até sexta-feira, a Confederação espera receber mais informações de outros estados. Em todo o Brasil, a mobilização e forte participação dos servidores indica a disposição da categoria em buscar o reconhecimento de direitos, investimentos públicos adequados e melhores condições de trabalho que revertam em um serviço público de qualidade para o país.
O caminho para buscar o cumprimento de acordos e exigir respeito do governo é o da mobilização intensa. Pela coragem e disposição de luta, a Condsef parabeniza todas as suas entidades e servidores envolvidos nessa luta.

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