Campinas passa a investir R$ 2,5 mi em turismo

Pacto visa fomentar o turismo do município, conforme texto no DOM e confirmado pelo Secretário de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo, Rui Rabelo

A verba utilizada no convênio vem do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN)
(Foto: Rogério Capela/AAN)

Um convênio com duração de dois anos e no valor de R$ 2,5 milhões foi firmado entre a Prefeitura de Campinas e o Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRCVB), uma entidade sem fins lucrativos. O pacto visa fomentar o turismo do município, conforme texto no Diário Oficial do Município e confirmado pelo Secretário de Comércio, Indústria, Serviços e Turismo, Rui Rabelo.

A verba utilizada no convênio vem do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). Parte do dinheiro desse tributo é repassada para o Fundo de Apoio ao Turismo (Fatur) e é utilizado para incentivar atividade turísticas em Campinas. Até o final do ano, a estimativa da secretaria é de que a arrecadação do fundo chegue a R$ 4 milhões e os investimentos em turismo fiquem entre R$ 9 e R$ 10 milhões. 

“É uma conta separada. Não faz parte do orçamento da Prefeitura. É um valor que o setor hoteleiro paga de imposto, é repassado para o desenvolvimento do turismo e a própria iniciativa privada tem retorno. As pessoas vêm para Campinas para ganhar dinheiro e não têm tempo para conhecer o que tem de maravilhoso aqui. Temos o turismo de negócio, mas precisamos mostrar o que mais temos. A intenção do convênio é essa”, explicou Rabelo. De acordo com ele, Campinas possui uma movimentação elevada no turismo de negócios, mas precisa desenvolver o turismo em outros aspectos. 

“Temos equipamentos que não são aproveitados. Um patrimônio histórico e cultural muito rico. O setor de serviços e a qualidade da gastronomia é muito alta. Hoje, come-se muito bem em Campinas. Com esse convênio queremos revitalizar os roteiros turísticos e criar novos”, explicou o secretário. 

Segundo o gerente financeiro da CRCVB, Thiago Ferraro, antes do convênio ser firmado, os eventos passaram por aprovação do setor jurídico da Prefeitura, para quem foi apresentado um plano de trabalho. “Esse valor de R$ 2.532.191,59 vale para os anos de 2011 e 2012. Os projetos que o Convention tem que executar precisam estar dentro do orçamento, pois, se passam, é a própria entidade que paga. Por isso buscamos trabalhar com um orçamento reduzido ao máximo. Se sobra, devolvemos o dinheiro ao fundo, onde fica aplicado e guardado.” 

Natan Dias RAC