quarta-feira, 13 de julho de 2011

Caminhões usam ruas de Paulínia como rota de fuga

Moradores de Paulínia estão preocupados com o excesso de caminhões que trafegam diariamente na região central da cidade

Os maiores problemas foram apontados nos bairros João Aranha, São José, Cascata e Centro
(Foto: Carlos Sousa Ramos/AAN)

Os moradores de Paulínia estão preocupados com o excesso de caminhões que trafegam diariamente na região central da cidade e nos bairros que servem de rotas para desvio do pedágio do Km 135,5 da Rodovia Zeferino Vaz. Segundo eles, além do tráfego intenso, os veículos pesados circulam em mau estado de conservação, desrespeitam as normas de trânsito e provocam transtornos para motoristas e pedestres.

Os maiores problemas foram apontados nos bairros João Aranha, São José, Cascata e Centro. A Prefeitura pretende instalar lombadas eletrônicas e radares em algumas vias da cidade.

Na última quinta-feira, a jornalista Karina Fusco foi vítima de acidente no bairro João Aranha provocado por um caminhão que trafegava em alta velocidade. “Ele fez uma curva aberta, invadiu a minha faixa e me jogou para a calçada, destruindo a lateral do meu carro. Por um milagre, não aconteceu nada comigo”, conta.

Segundo Karina, os problemas com caminhões são frequentes no bairro. “Eles não respeitam a sinalização, estão sempre em alta velocidade e vivem comendo faixa. Não tem fiscalização nem orientação para os motoristas de caminhão”, reclama.

Na Estrada Municipal da Fazenda São Bento, os moradores e comerciantes também reclamam dos transtornos provocados pelos caminhões que passam diariamente na via para carregar os veículos em uma empresa. “Além do desrespeito às placas de trânsito e dos riscos de acidente, eles levantam uma poeira terrível. A própria empresa já se dispôs a instalar uma lombada, mas pedimos autorização à Prefeitura e não conseguimos”, afirma o comerciante Fernando da Cruz Carvalho.

Para a funcionária pública Marcela Rodrigues, a presença dos caminhões na cidade precisa ser analisada por especialistas. “Se liberar o pedágio, a estrada vai ficar abandonada e vai ter acidente do mesmo jeito. Por isso, acho que o problema tem que ser estudado”, afirma.

Inaê Miranda - RAC

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