segunda-feira, 18 de julho de 2011

Falta de policiais é compensada pela qualidade, afirma delegado de Ribeirão Preto

Novo titular da DIG diz que escassez momentânea ocorre em toda Polícia Civil

O novo titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão Preto, Paulo Piçarro é formado em Ciências Jurídicas pela Universidade de São Paulo e professor da Academia da Polícia Civil. Ele começou a carreira na Polícia Civil como investigador, em 1985. Três anos depois assumiu a delegacia de Cássia dos Coqueiros, sendo transferido para Cajuru. Durante sua trajetória profissional, respondeu por outras delegacias da região de Ribeirão.

Piçarro assumiu o novo cargo em 2 de junho deste ano, após José Gonçalves Neto ter sido afastado por suspeita de irregularidades em sua conduta profissional .

Em entrevista ao EP Ribeirão, Paulo Piçarro fala sobre a falta de funcionários na Polícia Civil, o tráfico de drogas como sendo o crime que predomina em todas as regiões da cidade, entre outros assuntos relacionados à nova delegacia.

Casa em Ordem

Sobre as condições que encontrou ao assumir o cargo, o delegado afirma que recebeu a "casa em ordem” e só cumpre as novas diretrizes estabelecidas pela Corregedoria.

Caso Dr. Neto

Em relação às investigações sobre o ex-delegado da DIG, Piçarro evita comentários e diz saber somente o que foi veiculado na mídia.

Novas Diretrizes

De acordo com o delegado, o sistema de informatização está sendo implantado para ter um controle maior sobre as ocorrências. O foco será em assaltos, tipo de ocorrência mais corriqueira.

Escassez Funcionários

Embora diga que a qualidade compense a escassez, o delegado classifica como um problema a falta de funcionários, que é apontada como generalizada. Ele alega que o governo do Estado vai realizar novos concursos para profissionais como escrivães e investigadores.

Crimes e Esclarecimentos

O tráfico de drogas está ligado a outros crimes cometidos em todas as regiões da cidade, segundo o delegado. De acordo com dados da polícia, o índice de casos resolvidos na DIG é de 53,6%.

Nova Lei

Piçarro acredita que é um equívoco pensar que as novas medidas processuais aumentam a criminalidade.

Cristiane Zambroni

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