Este ano, internet, tv a cabo, celular e fixo tiveram juntos 6,4 mil
queixas.
Problemas com a rede estão no topo do ranking, com 1.756 registros.
O PROCON Campinas registrou 6.464
reclamações de consumidores sobre internet, tv a cabo, telefonia móvel e fixa
só no primeiro semestre deste ano. O número é 26,8% maior do que o registrado
no mesmo período do ano passado, quando foram 5.097 queixas. Entre as
principais insatisfações dos clientes estão os problemas com o sinal da
internet, as cobranças abusivas de tarifas e as cobranças indevidas.
De janeiro a junho deste ano, a
internet foi o assunto mais questionado entre os clientes. No topo do ranking,
as reclamações sobre a rede saltaram de 813 para 1.756, uma diferença de
115,9%. Em segundo lugar, a tv a cabo gerou 1.330 registros no órgão de
proteção ao consumidor, 31% a mais do que no ano passado, que teve 1.014
queixas.
Na telefonia fixa o aumento no
período foi de 19,4%, passou de 1.401 para 1.674 casos registrados. O único
setor que teve queda foi o da telefonia móvel, mas nem por isso foram poucas
reclamações. Caiu de 1.869 para 1.704 queixas sobre o assunto, uma diferença de
9,6%.
Apesar do grande número de casos
em Campinas, na maioria das vezes, a solução chega para o consumidor, de acordo
com o PROCON. Em todo o ano passado, 92,6% das 44.640 reclamações foram resolvidas.
O encaminhamento das queixas
Depois que a reclamação é registrada, o PROCON abre uma carta de investigação preliminar e encaminha para a empresa contestada, se ela tiver cadastro no órgão. Se não tiver, a carta é entregue para o consumidor, que faz o envio pelos Correios. A empresa deve responder em até cinco dias úteis, a contar da data de recebimento da carta.
Depois que a reclamação é registrada, o PROCON abre uma carta de investigação preliminar e encaminha para a empresa contestada, se ela tiver cadastro no órgão. Se não tiver, a carta é entregue para o consumidor, que faz o envio pelos Correios. A empresa deve responder em até cinco dias úteis, a contar da data de recebimento da carta.
Caso a resposta seja negativa, ou
não atenda as expectativas, o cliente precisa contactar novamente o PROCON e
informar sobre a sua insatisfação. O órgão abre, então, um processo
administrativo e convoca uma audiência de conciliação para tentar um acordo com
a empresa, que, se não comparecer, pode ser julgada e multada pelo órgão.
Paralelamente, o consumidor pode
entrar com uma ação judicial no Juizado Especial em busca de ressarcimento.
Novas regras da Anatel podem
ajudar
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou esta semana novas regras para tentar facilitar a vida dos consumidores. Entre elas, a possibilidade de fazer o cancelamento automático de um serviço, prazo de três anos para reclamar de cobrança e acesso às mesmas promoções disponíveis para novos clientes.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou esta semana novas regras para tentar facilitar a vida dos consumidores. Entre elas, a possibilidade de fazer o cancelamento automático de um serviço, prazo de três anos para reclamar de cobrança e acesso às mesmas promoções disponíveis para novos clientes.
Apesar da mudança, a diretora do PROCON
de Campinas, Lúcia Helena Magalhães, acredita que o número de reclamações não
diminuirá. "As empresas até respondem rápido, entretanto não atendem a
pretensão dos consumidores, mantendo a cobrança, o que faz com que o consumidor
registre reclamação nos órgãos de defesa", afirma Lúcia.
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