segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Furtos e roubos no Centro de Campinas persistem Diariamente, são pelo menos 25 casos registrados no 1º Distrito Policial (DP)

Cósmo On line

Pessoas caminham no calçadão da Rua 13 de Maio em Campinas(Foto: Erica Dezonne/Especial para a AAN)
Tratados como ocorrências meramente formais, sem qualquer investigação ou conclusão, os furtos e roubos a pedestres têm sido cada vez mais comuns no Centro de Campinas. Diariamente, são pelo menos cerca de 25 casos registrados no 1º Distrito Policial (DP), responsável por atender às ocorrências policiais registradas na região central da cidade. Na última terça-feira, por exemplo, foram registrados pela Polícia Civil 20 casos de furto ou roubo a pedestres. Desses, 13 foram furtos e o restante roubos. Entre os furtos (modalidade de crime sem violência), a maioria (6) foi contra pedestres nas ruas. Nas demais ocorrências, as vítimas estavam ou dentro de estabelecimentos comerciais (lojas de roupas, principalmente) ou dentro de ônibus do transporte coletivo. Com relação aos roubos (modalidade de crime com violência ou grave ameaça), quatro das vítimas estavam na rua. O restante estava em estabelecimentos comerciais ou ônibus. Em um dos casos, o porteio C.A.G., de 28 anos, estava dentro de uma van do transporte alternativo quando três indivíduos, sendo um armado, entraram e roubaram a carteira com documentos e telefone celular. O crime ocorreu numa das principais vias da cidade, a Avenida Anchieta, em frente à Prefeitura. Porém, no ranking dos casos de furto ou roubo a pedestres, a localidade recordista no número de ocorrências é a Rua 13 de Maio. No dia das ocorrências, ao menos sete foram registradas na via. A 13 de Maio é uma rua transformada em calçadão que concentra muitos comércios e, consequentemente, clientes e bandidos. A presença da Polícia Militar (PM) é constante, mas não o suficiente para espantar os ladrões, a maioria adolescentes usuários de crack que roubam para comprar a droga. O capitão da PM responsável pelo policiamento no Centro, Paulo Henrique Rosas, disse que uma das alternativas para combater os tipos de crime no Centro é o aumento no efetivo. Ele disse que o comando da PM tem feito isso, mas que ao mesmo tempo os pedestres devem se portar de uma maneira a não se tornar uma vítima fácil dos bandidos. “As pessoas têm de ficar atentas, não se distrair para não se tornar vulnerável”. Mesmo de bolsa junto ao corpo, a manicure Nilde Maria dos Santos, de 48 anos, já foi vítima na 13 de Maio. “Levaram minha bolsa com tudo. Meus documentos e tudo. Agora, tenho medo de andar pela rua e fico sempre alerta”, disse. O vendedor Mascilon Francisco dos Santos Filho, de 29 anos, já foi assaltado e já viu muitos serem assaltados. “Quando me assaltaram, perdi R$ 330,00 que estava indo depositar no banco. Fiquei no prejuízo”, disse.

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