Associações que representam os médicos decidiram paralisar o atendimento a dez planos de saúde no Estado de São Paulo
Médicos de 53 especialidades decidiram na última quinta-feira suspender temporariamente o atendimento a usuários de dez operadoras de planos de saúde em São Paulo que se recusaram a negociar o reajuste dos valores pagos por consulta.
A paralisação, por tempo indeterminado, afetará apenas uma especialidade médica por vez. Cada especialidade vai parar por 72 horas, de forma alternada. Isso significa que, nos três dias em que os ginecologistas estiverem paralisados, por exemplo, todas as demais especialidades estarão atendendo normalmente os convênios.
O cronograma da paralisação deve ser divulgado dentro de 20 ou 30 dias. Atendimentos de emergência não serão paralisados.
Os médicos querem receber R$ 80 por consulta, mais do que o dobro do que recebem atualmente, R$ 30.
Porto Seguro, Gama Saúde, GreenLine, Intermédica, ABET (Telefônica), da Caixa Econômica Federal, Cassi (Banco do Brasil), da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), da Embratel e Notredame são os convênios atingidos.
Juntos, esses dez convênios reúnem quase 18,4 milhões de beneficiários e 327 operadoras de planos de saúde no Estado.
No último dia 7 de abril, os médicos já haviam realizado uma paralisação nacional que afetou todos os planos de saúde. No dia, eles atenderam apenas urgências e emergências.
Com informações do Jornal DESTAK e da FOLHA
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