segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

MST protesta por condições mínimas no horto



Integrantes do MST buscam ser lembrados pela prefeitura

Lixão próximo e falta de água e transporte são problemas
Um grupo de aproximadamente 50 mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) de Limeira realizou ontem protesto em frente à Prefeitura de Limeira.
De acordo com uma representante do MST de Limeira, Jussara Rafaela Messias de Oliveira, a manifestação ocorreu com um pedido de retirada do lixão da área próxima ao Ribeirão Tatu, visto que as condições sanitárias e ambientais são inadequadas para as 150 famílias que habitam o pré-assentamento Elizabeth Teixeira, localizado no Horto Florestal.

Além disso, elas reivindicam outros elementos que consideram que estão em falta no local - como água, saúde e transporte para as crianças. "Estamos enfrentando dificuldades e o Poder Público não está fazendo nada para ajudar. Então, trouxemos os alimentos que produzimos e o lixo que estão jogando lá para representar nossa revolta", comentou Jussara. "Recebemos água uma vez por semana - e ainda em estado precário - e quando chegamos aos postos do SUS, somos mal-atendidos. É preciso que entendam que nosso trabalho é positivo. Realizando a criação de animais de pequeno porte e cultivando hortaliças sem agrotóxicos, estamos ajudando com alimentos para as entidades carentes", disse.

Outra protestante, Fátima da Silva acredita que as 58 crianças do local enfrentam problemas no transporte escolar. "Não há vagas para todos. Em dia de chuva, muitas vezes, eles não conseguem chegar à escola. A educação é direito de todos. É um absurdo a lei não estar sendo cumprida neste sentido", comentou.
O vereador Ronei Costa Martins (PT) apoia a reivindicação e espera que uma atitude seja tomada pela prefeitura. "É muito triste pensar naquelas famílias sem os elementos básicos para sobreviver. Tudo que eles pedem é direito deles como seres humanos", comentou.

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