quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Em greve, sindicato libera funcionários para atender problema na Sabesp

O Globo

Em greve desde a 0h desta quarta-feira (11), funcionários da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) foram liberados pelo sindicato responsável para trabalhar nas bombas de abastecimento que deixaram de funcionar após o apagão que atingiu dez estados brasileiros e o Paraguai. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (Sintaema), funcionários foram deslocados para retomar o funcionamento das redes que deixaram de funcionar com a falta de energia.

Segundo a Sabesp, 6,7 milhões de habitantes na região metropolitana de São Paulo estão com o abastecimento prejudicado. Por volta das 10h20, a companhia diz que a produção estava restrita a 65% da demanda total dessa região.

Com a falta de luz, todas as estações de tratamento de água da Sabesp e as estações elevatórias deixaram de funcionar. Segundo Antonio da Silva, diretor do sindicato, quando isso ocorre entra ar na rede de abastecimento, e a retomada do fornecimento de água precisa ser feita de forma gradual. Os funcionários em greve reivindicam o fim das demissões feitas pela Sabesp. Segundo o sindicato, 130 pessoas foram desligadas da empresa nos últimos dois dias. “As demissões são injustas, querem reduzir folha de pagamento, e acho que tem outros canais para fazer economia”, disse Silva. De acordo o diretor, a greve não deve afetar o abastecimento. Serviços como pedido de ligação de água e reclamações, por exemplo, não poderão ser feitos. Entretanto, o sindicato reforçou que irá monitorar a situação para não prejudicar a população. Segundo Silva, a adesão dos trabalhadores da Sabesp à greve é de cerca de 80%. Está prevista uma passeata e uma assembleia na tarde desta quarta. A assessoria de imprensa da Sabesp informou durante a manhã não ter um balanço da adesão.

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