segunda-feira, 22 de abril de 2013

Governo nega aulas prejudicadas no 1º dia da greve de professores em SP



Sindicato e Secretaria da Educação divergem sobre adesão à paralisação na rede estadual

No primeiro dia da greve deflagrada pelos professores da rede estadual de ensino de São Paulo, a Secretaria de Educação do Estado informou, em nota, que as aulas ocorreram normalmente nesta segunda-feira, 22, e recomendou que "pais e alunos mantenham sua rotina e não deixem de ir às escolas". Segundo a pasta, houve aumento de apenas 0,7% nas ausências, em relação à média diária de ausências de 5%. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeopesp) diz que a adesão foi de 25% dos docentes.
A greve dos professores estaduais foi anunciada na última sexta-feira , dia 19. Segundo a Apeoesp, 20 mil professores participaram da decisão de suspender as aulas por tempo indeterminado a partir desta segunda. No site do sindicato, os docentes pedem aos pais que não enviem os filhos para a escola.
Entre as reivindicações da categoria estão o aumento salarial de 36,74% e a implementação da lei do piso nacional, que prevê que 33% da jornada de trabalho dos professores seja destinada à preparação de aulas e à formação continuada. O governo garante que a regra já é cumprida e argumenta que os professores da rede estadual paulista já ganham 33,3% mais que o piso  vigente.
O governo de São Paulo encaminhou um projeto à Assembleia Legislativa do Estado que aumentaria o salário dos professores em 8% . Segundo os líderes da paralisação, o índice representa apenas 2% de aumento real. Hoje, o salário do professor que trabalha 8 horas por dia é de R$ 2.088,27.
Está prevista para a próxima sexta-feira (26) uma nova assembleia da categoria para decidir os rumos da greve.
Fonte: Agência Estado

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