Material foi encontrado em agência bancária no bairro Quintino II
Uma bomba falsa feita de massa plástica com um pavio queimado deixada na boca de um caixa eletrônico do banco do Bradesco no bairro Quintino 2, em Ribeirão Preto, movimentou a região e trouxe o Gate (Grupo de Ações Táticas Especais) de São Paulo para remover o artefato.
O aspirante oficial da Polícia Militar, Frank Fernando Andrade, explica que a polícia foi acionada depois que o alarme da agência disparou, por volta das 4h30.
A falsa bomba não explodiu e foi removida ao meio dia desta segunda-feira (22) com o auxílio do Gate e não precisou ser detonada, já que não continha explosivo.
“A princípio esse artefato foi vendido como se fosse um explosivo, tendo em vista que houve o início de detonação, tendo o pavio queimado e o estopim explodido, mas como era uma massa plástica, não era o material que eles esperavam ser”, afirma Andrade.
Segundo ele, os oficiais da viatura sentiram o cheiro de pólvora e identificaram um artefato envolto em alumínio preso na boca de um dos quatro caixas eletrônicos, que tinha sido arrombado.
Como medida de precaução, no caso de artefatos presos nos caixas o procedimento é acionar o gate.
“Nós tiramos uma foto do local, onde dava para ver o objeto que estava preso na boca do caixa e acionados o Gate”, explica Andrade.
Dois oficiais do Grupo de Ação vieram de avião de São Paulo. Um dos oficias vestiu todo a roupa especial para esse tipo de ação, entrou no local e trouxe o falso explosivo na mão, dentro de um saco plástico.O material foi apreendido pela polícia científica, que esteve no local.
A mesma agência do banco do Bradesco teve cinco caixas explodidos no dia 18 de fevereiro, porém, de acordo com o banco, os caixas estavam sem dinheiro.
Essa é a vigésima segunda ação de bandidos envolvendo explosões e tentativas de explosões à caixas eletrônicos desde janeiro.
Jornal A Cidade - Mariana Lucera
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