Governador cria segunda delegacia seccional em Campinas

Decreto será publicado no DO desta quarta; atuação sobre os 6º, 8º, 9º e 11º distrito policiais e Indaiatuba

Delegacia Seccional de Campinas: divisão de trabalhos

(Foto: Google)

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), assinou decreto que prevê a construção da segunda Delegacia Seccional da Polícia Civil em Campinas. O decreto deverá ser publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (21). 

A segunda seccional vai abranger 200 bairros da região Noroeste da cidade habitada por 600 mil habitantes, além do município de Indaiatuba, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP). Nessa região, estão concentrados os 6º, 8º, 9º e 11º Distrito Policial (DP). 

A promessa da construção foi feita pelo governador em visita a Campinas no início do mês. A mudança tem o objetivo de descentralizar e aliviar a demanda de trabalho da Polícia Civil. A única seccional de Campinas abrange hoje as delegacias de Valinhos, Vinhedo, Indaiatuba e Paulínia. 

Com a nova estrutura, serão criadas novas delegacias especializadas como a Delegacia de Investigações Gerais, Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise). 

Não há informações de qual será estrutura de pessoal – entre funcionários, investigadores e policiais – custeados pelo Estado para compor a nova delegacia e se haverá abertura de concurso público. 

O valor para investimentos que será disponibilizado para a construção da nova estrutura também não foi divulgado, mas a secretaria já adiantou que o Estado contará com parceria do município para escolha do terreno onde estará localizado o novo prédio. 

O projeto da nova seccional foi elaborado pelo diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter) de Campinas, Licurgo Nunes Costa. A proposta foi aceita pelo secretário estadual de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto.

De acordo com seu parecer apresentado ao governador, ele considerou necessária a nova seccional porque “trata-se de descentralizar, assegurar maior proximidade com a população, maior eficiência e melhor aproveitamento dos recursos existentes.”

Bruna Mozer - RAC