quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ato dos servidores públicos reúne 2,2 mil em Paulínia

Greve já dura 51 dias; em Campinas negociação termina sem acordo.

O STSPMP (Sin­di­ca­to dos Tra­ba­lha­do­res Ser­vi­do­res Pú­bli­cos Mu­ni­ci­pais de Pau­lí­nia) re­a­li­zou on­tem uma ma­ni­fes­ta­ção com cer­ca de 2,2 mil pes­so­as - en­tre fun­ci­o­ná­ri­os pú­bli­cos, es­tu­dan­tes e mo­ra­do­res da ci­da­de - em fren­te à pre­fei­tu­ra, se­gun­do a di­re­ção do sin­di­ca­to. Hoje, a pa­ra­li­sa­ção com­ple­ta 51 dias. Em Cam­pi­nas, a ro­da­da de ne­go­ci­a­ções ter­mi­nou on­tem sem avan­ços.
Du­ran­te o ato em Pau­lí­nia, a di­re­ção do STSPMP afir­mou que fará hoje um BO (Bo­le­tim de Ocor­rên­cia) co­le­ti­vo. O mo­ti­vo te­ria sido uma su­pos­ta co­a­ção por par­te de um fun­ci­o­ná­rio que não ade­riu à pa­ra­li­sa­ção con­tra uma ser­vi­do­ra gre­vis­ta. O pre­si­den­te do sin­di­ca­to, Eu­di­nei Ca­bral, dis­se que mais de 200 pes­so­as de­ve­rão com­pa­re­cer à de­le­ga­cia.
O sin­di­ca­lis­ta in­for­mou que a con­ver­sa en­tre os dois foi gra­va­da pela ser­vi­do­ra e que fi­cou ní­ti­da a su­pos­ta agres­são. O mate­rial deve ser ane­xa­do à ocor­rên­cia. “Em si­tu­a­ções de gre­ve exis­te o rom­pi­men­to do con­trato de tra­ba­lho, qual­quer tipo de co­er­ção é con­tra a lei e os di­rei­tos dos tra­ba­lha­do­res. Os fun­ci­o­ná­ri­os es­tão sen­do in­ti­mi­da­dos a vol­tar ao tra­ba­lho”, de­cla­rou.
On­tem, a pre­fei­tu­ra con­vi­dou, in­di­vi­du­al­men­te por meio de e-mails e por uma nota pu­bli­ca­da no site da pre­fei­tu­ra, os ser­vi­do­res a re­tor­na­rem ao tra­ba­lho. Foi fei­ta uma nova pro­pos­ta, de re­po­si­ção de dois ter­ços dos dias fal­ta­dos e des­con­to de um ter­ço dos dias fal­ta­dos em três par­ce­las, sen­do a pri­mei­ra no fi­nal de ju­nho.
Os fun­ci­o­ná­ri­os in­te­res­sa­dos na pro­pos­ta po­dem ne­go­ci­ar até sex­ta-fei­ra. Se­gun­do a as­ses­so­ria de im­pren­sa da pre­fei­tu­ra, a ade­são dos fun­ci­o­ná­ri­os para vol­tar ao tra­ba­lho é alta. Ne­nhum nú­me­ro foi pas­sa­do.
Em nota, a ad­mi­nis­tra­ção co­mu­ni­cou que la­men­ta a gre­ve, que sem­pre es­te­ve aber­ta ao di­á­lo­go e pe­diu o re­tor­no dos tra­ba­lha­do­res.

SEM ACOR­DO.

Em Cam­pi­nas, a ro­da­da du­rou cer­ca de qua­tro ho­ras. Na ne­go­ci­a­ção, ser­vi­do­res fi­ze­ram pa­ne­la­ço e fe­cha­ram par­te da Ave­ni­da An­chi­e­ta - em fren­te à pre­fei­tu­ra.
De acor­do com o di­re­tor do STMC (Sin­di­ca­to dos Ser­vi­do­res Pú­bli­cos Mu­ni­ci­pais de Cam­pi­nas), Ro­dol­fo Fais, o sin­di­ca­to vai pro­to­co­lar um novo pe­di­do de ne­go­ci­a­ção hoje.
A ro­da­da foi mar­ca­da após uma in­va­são por cer­ca de 30 ser­vi­do­res ao 7º an­dar da pre­fei­tu­ra, anteon­tem. A ca­te­go­ria está em gre­ve há 14 dias.
A pre­fei­tu­ra ofe­re­ceu um re­a­jus­te sa­la­ri­al de 7,33% vá­li­do a par­tir de 1º de maio e au­men­to do va­lor do vale-ali­men­ta­ção de R$ 428 para R$ 480. O sin­di­ca­to rei­vin­di­ca re­a­jus­te de 15,06% e ele­va­ção no vale-ali­men­ta­ção para R$ 600, além do es­ta­be­le­ci­men­to de um piso sa­la­ri­al de R$ 1,1 mil para os agen­tes co­mu­ni­tá­ri­os de sa­ú­de.

Um comentário:

  1. EU SOU FUNCIONARIA NAO SEI OQUE FAZER PORQUE TENHO MEDO DESSA NEGOCIAÇAO E SER PREJUDICADA PELA PREFEITURA QUEM VAI GARANTIR MEUS DIREITOS? NAO SEI SE DA PRA CONFIAR NESSE PREFEITO QUE PROMETEU TANTO E NAO FEZ NADA E NEM MESMO VEIO CONVERSAR COM OS FUNCIONARIOS

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