Do G1 SP
Os servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram, após nova assembleia na tarde desta quarta-feira (28), manter a greve que já dura três meses. O encontro foi realizado na Praça João Mendes, no centro da capital paulista. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas participaram da assembleia, que não teve incidentes. A categoria pede reposição salarial de 20,16%. O Tribunal de Justiça estadual oferece 4,77%. (Foto: Daniela Souza/AE)
Com 92 dias, greve do Judiciário é a maior da história de SP28 de julho de 2010 • 21h43
Segundo a Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (Aojesp), o Tribunal de Justiça paulista não apresentou proposta na rodada de negociações feita nesta quarta-feira para tentar colocar um fim na greve dos servidores do Judiciário. Os grevistas pedem um reajuste salarial de 20,16% e a suspensão do desconto salarial pelos dias de paralisação. A paralisação parcial completou 92 dias e já é considerada a mais longa da história, pois a maior mobilização anterior foi em 2004 e durou 91 dias.
As associações e sindicatos que participam da greve dos servidores da Justiça agendaram para a próxima quarta-feira uma nova reunião para definir os rumos do movimento. O encontro, que normalmente acontece em frente ao fórum João Mendes, na capital, será feito na Assembleia Legislativa. A justificativa, segundo a Aojesp, é a realização de uma audiência pública "para comprovar aos parlamentares e à sociedade a realidade caótica do Tribunal de Justiça de São Paulo".
O movimento grevista afirma que convidou para o encontro os presidentes do Tribunal de Justiça e do Conselho Nacional de Justiça, representantes do Ministério Público Estadual, deputados estaduais e os secretários de estado da Casa Civil e da Fazenda.
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