quinta-feira, 29 de julho de 2010

Servidores do Judiciário de SP mantêm greve após nova assembléia

Do G1 SP

Os servidores do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram, após nova assembleia na tarde desta quarta-feira (28), manter a greve que já dura três meses. O encontro foi realizado na Praça João Mendes, no centro da capital paulista. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas participaram da assembleia, que não teve incidentes. A categoria pede reposição salarial de 20,16%. O Tribunal de Justiça estadual oferece 4,77%. (Foto: Daniela Souza/AE)
Com 92 dias, greve do Judiciário é a maior da história de SP28 de julho de 2010 • 21h43
Segundo a Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (Aojesp), o Tribunal de Justiça paulista não apresentou proposta na rodada de negociações feita nesta quarta-feira para tentar colocar um fim na greve dos servidores do Judiciário. Os grevistas pedem um reajuste salarial de 20,16% e a suspensão do desconto salarial pelos dias de paralisação. A paralisação parcial completou 92 dias e já é considerada a mais longa da história, pois a maior mobilização anterior foi em 2004 e durou 91 dias.
As associações e sindicatos que participam da greve dos servidores da Justiça agendaram para a próxima quarta-feira uma nova reunião para definir os rumos do movimento. O encontro, que normalmente acontece em frente ao fórum João Mendes, na capital, será feito na Assembleia Legislativa. A justificativa, segundo a Aojesp, é a realização de uma audiência pública "para comprovar aos parlamentares e à sociedade a realidade caótica do Tribunal de Justiça de São Paulo".
O movimento grevista afirma que convidou para o encontro os presidentes do Tribunal de Justiça e do Conselho Nacional de Justiça, representantes do Ministério Público Estadual, deputados estaduais e os secretários de estado da Casa Civil e da Fazenda.

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