quarta-feira, 12 de maio de 2010

Funcionários da USP mantêm greve após proposta de aumento de 6,57%

Sindicato da categoria reivindica reajuste de 16%.
Grevistas fizeram protesto na região central de São Paulo.

Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo

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Insatisfeitos com a proposta de 6,57% de aumento salarial, os funcionários da Universidade de São Paulo (USP), em greve desde o dia 5 de maio, decidiram manter a paralisação, segundo o diretor do sindicato dos trabalhadores, Aníbal Cavali.

A proposta foi feita por volta das 18h desta terça-feira (11) quando terminou a reunião entre o Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e o Fórum das Seis (que agrega os sindicatos de professores e funcionários da USP, Unicamp e Unesp).

A assessoria da USP confirmou que o Cruesp propôs aumento de 6,57%. Mais detalhes da negociação serão divulgados ainda na noite desta terça-feira, segundo a assessoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Cerca de 350 pessoas participaram do ato,
segundo a PM (Foto: Vanessa Fajardo/G1)

Os grevistas reivindicam extensão do aumento salarial de 6% concedido aos professores no início do ano, além de outros 16% de reajuste salarial e incorporação de R$ 200 fixos nos salários por perdas salariais.

Funcionários, estudantes e professores das três instituições de ensino protestaram em frente à sede do conselho, na Rua Itapeva, na região central de São Paulo, enquanto a reunião ocorria.
Os servidores da Unicamp e da Unesp fazem assembleias nesta quarta-feira (12) para decidir se também entrarão em greve.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, Luiz Scapini, afirmou que deixou o encontro insatisfeito. “Muito ruim a proposta, esperávamos algo melhor.”

Para Cavali, a proposta (de 6,57%) está muito aquém do que é reivindicado. “Foi uma imposição e não vamos aceitar. Cada categoria fará sua assembleia, mas creio que o movimento será ampliado.”

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