terça-feira, 19 de janeiro de 2021

300 mil caminhoneiros estão previstos para compor a greve do dia 1º de fevereiro

 Categoria se mobiliza contra preço do diesel e promessas não cumpridas após paralisação de 2018

     Uma nova paralisação está prevista para o dia 1º de fevereiro contra o aumento no valor dos combustíveis e diversas reivindicações que ficaram pendentes após a greve de 2018. Esse evento está sendo apoiado pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e apoiado pelos 22 grupos que compõem o colegiado.

    A greve prevê o apoio de 300 mil caminhoneiros em 18 estados brasileiros, que contará com a participação dos seguintes estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Ceará, segundo o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomo do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci.

    
       Por meio desse movimento, as entidades dos caminhoneiros buscam pelo reajuste dos combustíveis com o preço de paridade de importação (PPI), que é baseado nas cotações internacionais do petróleo, é uma das principais críticas dos caminhoneiros. As reivindicações também incluem a maior agilidade para a criação de um piso mínimo para o frete e a inclusão dos trabalhadores no debate da BR do Mar, o projeto do governo federal para incentivar o transporte de cargas por via marítima. “A lei para o piso mínimo é uma conquista de 2018, porém nunca se cumpriu até hoje e agora está parada no STF”, afirma Stringasci. Sobre o projeto de cabotagem, ele diz que a aprovação da medida trará impacto aos caminhoneiros.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário.