terça-feira, 18 de agosto de 2020

Funcionários do correio suspendem serviços e iniciam greve em Campinas

 Possível privatização dos correios acaba deflagrando greve em todo o país

 A paralisação em Campinas segue os protestos realizados por trabalhadores dos Correios em todo o país, que são contra a privatização da estatal. Além disso, os funcionários pedem pela revogação do atual acordo coletivo e garantia de direitos trabalhistas e de saúda durante a pandemia.

 A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares) decidiu entrar em greve ontem (17). A entidade afirma que desde o mês passado os sindicatos tentam dialogar com a direção dos Correios sobre estes pedidos, mas sem sucesso. Ainda segundo a federação, o atual acordo coletivo, que teria vigência até 2021 foi suspenso neste mês.  

  De acordo com o Sintect- SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo), uma assembléia foi realizada ontem na sede de Campinas, decidindo unanimemente pela deflagração da greve geral unificada. 

  Segundo a Fentect, foram retiradas 70 cláusulas do acordo, entre eles direitos de adicional de risco, vale alimentação, auxílio creche, adicional noturno e horas extras.  

  No comunicado publicado no site da federação, o secretário geral, José Rivaldo da Silva, ainda declara que "o governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros".

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