Possível privatização dos correios acaba deflagrando greve em todo o país
A paralisação em Campinas segue os protestos
realizados por trabalhadores dos Correios em todo o país, que são contra a
privatização da estatal. Além disso, os funcionários pedem pela revogação do
atual acordo coletivo e garantia de direitos trabalhistas e de saúda durante a
pandemia.
A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e
Similares) decidiu entrar em greve ontem (17). A entidade afirma que desde o
mês passado os sindicatos tentam dialogar com a direção dos Correios sobre
estes pedidos, mas sem sucesso. Ainda segundo a federação, o atual acordo
coletivo, que teria vigência até 2021 foi suspenso neste mês.
De acordo com o Sintect- SP (Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios Telégrafos e Similares de São Paulo), uma assembléia foi realizada ontem na sede de Campinas, decidindo unanimemente pela deflagração da greve geral unificada.
Segundo a Fentect, foram retiradas 70 cláusulas do acordo, entre eles direitos de adicional de risco, vale alimentação, auxílio creche, adicional noturno e horas extras.
No comunicado publicado no site da federação, o secretário geral, José Rivaldo da Silva, ainda declara que "o governo Bolsonaro busca a qualquer custo vender um dos grandes patrimônios dos brasileiros".
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