quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Funcionários do Cândido paralisam atividades

Trabalhadores que atuam no Hospital Ouro Verde deixaram de trabalhar nesta quinta em protesto contra a demissão em massa

Fachada do hospital Ouro Verde; Saúde a beira do colapso
(Foto: Érica Dezonne/AAN)
Funcionários que atuavam no hospital Ouro Verde através de um convênio com o Hospital Cândido Ferreira não compareceram para trabalhar durante a manhã desta quinta-feira (19) em protesto contra o cancelamento da parceria anunciado pela Prefeitura de Campinas.

O cancelamento do convênio resultaria na demissão de 1.300 profissionais da área da saúde que atuavam no Hospital Ouro Verde. Ao invés de realizar um protesto em frente ao Hospital Ouro Verde, os funcionários decidiram não comparecer ao serviço. A atitude causa uma deficiência de grandes proporções no atendimento da unidade de saúde que recebe diariamente milhares de pacientes.

A proposta da Prefeitura de Campinas prevê a demissão dos 1.300 funcionários e recontratá-los de forma temporária por um período de até dois anos. A situação começa a tomar maiores proporções quando os 123 funcionários que atuam no Hospital Mário Gatti e também são contratados através da parceria entre o poder Executivo e o Hospital Cândido Ferreira. Caso os funcionários sejam realmente demitidos, a quantidade de cirurgias realizadas no Hospital será reduzida em aproximadamente 30%.

Irregular
O convênio entre Prefeitura e Cândido Ferreira foi firmado em 2008 e julgado irregular pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) em 2011. Para soluconar o problema a Prefeitura cogitou a demissão em massa, o que pode gerar um colapso na área da Saúde em Campinas.

O convênio tem previsão para ser encerrado no dia 1° de fevereiro e se for renovado, prefeito e secretários terão de responder em juízo pela ilegalidade.

Se os funcionários forem demitidos e recontratados por dois anos, a Prefeitura terá que realizar um concurso público para substituir todos os funcionários que estarão atuando temporariamente.

Douglas Fonseca DO PORTAL RAC

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