quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Eike Batista quer hotéis na região e mira Viracopos

O homem mais rico do Brasil se reúne esta semana com novo secretário campineiro no Rio de Janeiro

O empresário do grupo EBX, Eike Batista,
está interessado em investir em Campinas
(Foto: Cedoc/RAC)
O empresário do grupo EBX, Eike Batista, está interessado em investir em Campinas no setor hoteleiro e no Aeroporto Internacional de Viracopos. O homem mais rico do Brasil e oitavo do mundo, de acordo com a revista Forbes, já entrou em contato com a Prefeitura e vai se reunir nesta semana, no Rio de Janeiro, com o economista José Afonso da Costa Bittencourt, que assume hoje a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico Social, no lugar do empresário Rui Rabelo. 

Além de Batista, a Prefeitura recebeu consulta da bandeira Hyatt, rede de hotel de luxo, que também tem interesse em construir um empreendimento na cidade. 

Bittencourt informou que ainda não conhece os planos do megaempresário, mas sabe que o interesse está na área de hotelaria e de logística. Eike Batista anunciou, no ano passado, em um encontro promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais do Rio, que quer montar um consórcio com empresas estrangeiras, para disputar a concorrência pelos aeroportos, cujo leilão está marcado para o dia 6 de fevereiro. “Gosto de arbitrar ineficiências no Brasil, essa é uma oportunidade”, disse na época. O Correio não conseguiu contato ontem com o empresário. 

Ele iniciou uma nova atuação em logística no final de 2011, e criou uma nova empresa X, letra usada como marca das companhias de Eike. A NRX, joint venture com o grupo multinacional Newrest, que já atua em 46 países oferecendo serviços de catering (refeições) e deve faturar US$ 800 milhões neste ano. 

Na nova empreitada, Batista vai atuar ainda nos segmentos de catering aéreo e ferroviário e na prestação de serviços também para instalações onshore (em terra), além de limpeza. 

Para ele, os aeroportos como negócio são mal explorados. Ele cita o fato de serem muito pequenos, não atenderem ao volume de passageiros, além de necessitarem de mais conveniências, com lojas e equipamentos. O maior interesse em aeroportos, afirmou, é melhorar a logística do País.

Maria Teresa Costa DA AGÊNCIA ANHANGUERA

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