sábado, 11 de junho de 2011

Servidores do CHS não atendem à população na semana que vem


Os servidores da saúde do Estado de São Paulo estarão paralisados nos dias 15 e 16. O atendimento aos pacientes no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) será parcial. A mobilização ocorre por causa da reivindicação de reajuste salarial de 26%.

O CHS conta com mais de dois mil funcionários que atenderão apenas aos pacientes em estado mais crítico. “As eletivas, como consulta marcada, exame laboratorial, ficarão sem atendimento”, anuncia a diretora regional do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde-SP), Maria do Amparo de Oliveira.

Desde 2008, a categoria não recebe correção de vencimentos. A reivindicação é por aumento de 26% nos salários dos funcionários. Até o momento, o governo ofereceu correção de 3,5% nas gratificações, igual a um acréscimo de até R$ 40 no pagamento, considerado baixo pela categoria. 

A Secretaria de Estado da Saúde afirma que vem dialogando com o SindSaúde-SP neste ano para buscar um entendimento em relação à pauta de reivindicações da categoria. Pelo menos seis reuniões com representantes do sindicato foram feitas pela pasta. 

Uma das propostas já apresentadas, a pedido do próprio sindicato, é o reajuste do Prêmio de Incentivo, espécie de bonificação condicionada à avaliação de desempenho dos funcionários segundo critérios como assiduidade, interesse, cooperação, responsabilidade e eficiência. O reajuste oferecido é, em média, de 12% sobre o valor do prêmio, para as categorias da pasta com menor remuneração.

Também está em fase final de estudos a implantação de um plano de cargos e salários da Secretaria, que deverá promover a revisão dos cargos existentes e suas respectivas remunerações. Este plano vem sendo discutido conjuntamente com as secretarias de Gestão e Casa Civil antes de ser encaminhado para votação na Assembleia Legislativa.

A Secretaria informa, ainda, que está em estudo, no governo, um aumento de 80% sobre o valor do vale-alimentação para os funcionários da saúde. Também está em fase de elaboração de projeto a construção de um grande refeitório na sede administrativa da pasta, para que os funcionários da Secretaria, incluindo os do Instituto do Adolfo Lutz, possam fazer suas refeições pelo valor do tíquete.

A Secretaria mantém a disposição de continuar conversando com o SindSaúde-SP e espera que os funcionários não paralisem suas atividades de modo a não prejudicar a população usuária do SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado de São Paulo.

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