segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vigilantes do Poupatempo param por falta de pagamento

Sindicado diz que serviço é tercerizado e até agora a segunda parcela do 13% não foi paga

14/02/2011
Os funcionários da empresa GSV Segurança e Vigilância que trabalham no prédio do Poupatempo da Avenida Francisco Glicério, Centro de Campinas, paralisaram os trabalhos na manhá desta segunda-feira (14/02) em protesto contra o atraso no pagamento de salário e outras irregularidades na folha de pagamento. O serviço de segurança é licitado pelo governo do Estado.
Os funcionários reclamam do atraso no pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário, descumprimento de acordo para aumento do valor do vale-refeição e falta de pagamento de folga-trabalhada. Eles ainda acusam a empresa de não recolher devidamente o Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS) e cobrar 2% a mais no imposto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Nós não sabemos se estão recolhendo o INSS ou não. Ainda há funcionários que já possuem o tempo de contribuição para se aposentar, mas a empresa não fez o recolhimento correto”, disse Pedro João Barbosa diretor do Sindicato dos Vigilantes de Campinas (Sindivigilância).
Os vigilantes decidiram retornar ao trabalho depois de acordo com a empresa. Os salários atrasados devem ser pagos até a próxima sexta-feira (18/02). As irregularidade também deverão ser sanadas. Caso a GSV Segurança não cumpra, os vigilantes prometem iniciar uma paralisação por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira (21/02). Nenhum representante da empresa foi encontrado até momento para comentar o assunto. Nenhum serviço do Poupatempo foi afetado.

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