quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Protesto de vigilantes


Os
vigilantes protestavam contra o não cumprimento de acordos trabalhistas e a demissão de 12 funcionários



Um protesto de vigilantes terceirizados da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) acabou em violência e danos aos veículos da empresa Copseg Segurança e Vigilância. A manifestação aconteceu na manhã de quarta-feira e os vigilantes protestavam contra o não cumprimento de acordos trabalhistas e a demissão de 12 funcionários na última semana. A Copseg emprega 268 empregados.

O Sindicato dos Vigilantes de Campinas (Sindivigilância Campinas) acusa a Copseg de retaliação contra uma paralisação ocorrida no dia 9 de agosto, encerrada no mesmo dia depois de acordo entre o sindicato e a empresa. “Eles não cumpriram com os acordos feitos no dia 9 de agosto e, por retaliação, ainda demitiram 12 funcionários que participaram da paralisação”, afirmou Valnei Gomes da Silva, diretor do sindicato. A empresa nega as demissões. “Na semana passada, desligamos um supervisor e um segurança que estavam em experiência e não preenchiam os requisitos. O supervisor não havia participado da manifestação”, afirmou Sérgio Toledo, sócio da Copseg.

A empresa pretende acusar o sindicato por danos materiais e agressão aos funcionários. “Os nossos carros e motos foram quebrados como forma de impedir os vigilantes de trabalhar e os que se recusaram a fazer parte da manifestação foram agredidos. Meu gerente e mais três funcionários sofreram violência física. Já fizemos o boletim de ocorrência e vamos tomar todas as providências legais contra as ações do sindicato”, afirmou Toledo. O sindicato nega as acusações de agressões e danos materiais. “A única ação mais forte dos trabalhadores foi o esvaziamento dos pneus dos veículos da empresa. Mas o sindicato orientou os trabalhadores a pararem”, disse Silva

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