segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Paralisação de caminhoneiros perde força com a pouca adesão da classe

 A baixa adesão na greve de caminhoneiros permite que vias fluam normalmente

    A paralisação da classe de caminhoneiros, nesta segunda (1), teve uma adesão parcial e as rodovias permaneceram desobstruídas. No entanto, o cenário está longe de trazer tranquilidade ao governo, pois as reivindicações não atendidas deixam os trabalhadores dessa classe descontentes, desde a traumática greve de 2018, a começar pelo aumento do diesel.

    As transportadoras, que fizeram a diferença em 2018, mantiveram suas atividades ou aconselharam aos caminhoneiros que permanecessem em casa. Dessa maneira, não sofreriam retaliação daqueles que aderiram à greve. Ainda assim, até o início da tarde a Polícia Rodoviária Federal (PRF) interveio em três manifestações em rodovias federais: em Goiás, na Bahia e no Rio Grande do Norte. Nos dois primeiros, pneus foram queimados e o rodovia chegou a ser totalmente fechada, mas a PRF atuou rapidamente para desmontar o bloqueio, informou o Ministério da Infraestrutura.

    Com isso, após sinal verde do presidente Jair Bolsonaro, o governo discute a redução a zero do PIS-Cofins sobre o diesel, que envolveria uma renúncia de R$ 26 bilhões ao ano. Conforme informou o Valor no fim de semana, estão em análise alternativas para compensar a perda tributária elevando outros impostos. Por exemplo, o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nas SUVs para deficientes.

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