Houve confusão e por
volta das 16h ato foi interrompido temporariamente.
Protesto também é contra reintegração de posse determinada pela Justiça.
Protesto também é contra reintegração de posse determinada pela Justiça.
Moradores da Vila Soma protestam em Sumaré (Foto: Arthur Menicucci / G1) |
Famílias da ocupação Vila Soma, em Sumaré (SP),
fazem passeata na tarde desta quarta-feira (18) para pedir moradias e protestar
contra a reintegração de posse determinada pela Justiça. Por volta das 16h, uma
confusão interrompeu o ato, ao menos temporariamente, e duas pessoas foram
levadas para a delegacia. A Polícia Militar usou balas de borracha, bombas de
efeito moral e gás de pimenta.
A intenção do grupo, segundo organizadores, é caminhar até as marginais da rodovia Anhanguera. Contudo, o morador de uma casa, por onde passavam os manifestantes, teria apontado uma arma para o puxador da manifestação, que fica junto ao carro de som com o microfone. A continuação do ato era incerta até as 17h.
A intenção do grupo, segundo organizadores, é caminhar até as marginais da rodovia Anhanguera. Contudo, o morador de uma casa, por onde passavam os manifestantes, teria apontado uma arma para o puxador da manifestação, que fica junto ao carro de som com o microfone. A continuação do ato era incerta até as 17h.
Polícia Militar durante
manifestação em Sumaré
(Foto: Arthur Menicucci/G1)
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Confusão
Segundo relato de Wiliam Souza, o morador apontou uma mira laser na testa dele.
A PM foi acionada e levou o suspeito para a delegacia. Os manifestantes,
entretanto, pediam para a corporação entrar na residência e localizar a arma,
quando houve desentendimento e os policiais utilizaram balas de borracha,
bombas de efeito moral e gás de pimenta.
A casa do morador que teria apontado a arma foi apedrejada pelos manifestantes. O segundo levado para a delegacia para a PM é um menor de idade que participava do ato e estaria com entorpecentes. As famílias já fizeram outros protestos contra desocupação da área.
A casa do morador que teria apontado a arma foi apedrejada pelos manifestantes. O segundo levado para a delegacia para a PM é um menor de idade que participava do ato e estaria com entorpecentes. As famílias já fizeram outros protestos contra desocupação da área.
Prefeitura
A administração municipal reiterou que a área ocupada não é pública e que não é autora da ação de reintegração de posse. Segundo a Prefeitura, a solução trabalhada é a inclusão da associação de moradores na modalidade entidades do Programa Minha Casa Minha Vida para que as residências sejam viabilizadas em outro local. Quatro áreas são avaliadas.
A administração municipal reiterou que a área ocupada não é pública e que não é autora da ação de reintegração de posse. Segundo a Prefeitura, a solução trabalhada é a inclusão da associação de moradores na modalidade entidades do Programa Minha Casa Minha Vida para que as residências sejam viabilizadas em outro local. Quatro áreas são avaliadas.
A área, de mais de 500 mil metros quadrados, chamada de Vila Soma, é privada e foi ocupada em 30 de junho de 2012. Centenas de barracos foram construídos e os moradores improvisaram abastecimento de água e energia elétrica. De acordo com a Prefeitura, um levantamento feito no ano passado mostrou que cerca de mil famílias residem no local.
Do G1 Campinas e Região
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