segunda-feira, 16 de maio de 2011

Em assembleia, servidores decidem manter paralisação

Prefeitura não divulga balanço de serviços prejudicados

Em assembleia, na tarde desta segunda-feira (16), os servidores de Campinas decidiram pela continuidade da greve. Parada desde a sexta-feira (13), a categoria pede reajuste salarial de 15,6%, além de R$ 600 de vale-alimentação e equiparação do piso salarial para os agentes de saúde.

Na primeira reunião, que aconteceu entre os servidores e a prefeitura, na sexta-feira (13), não houve acordo. A administração municipal ofereceu reajuste de 7,33% para o mês de maio e aumento de R$ 428 para R$ 480 no vale-alimentação, mas a categoria rejeitou a proposta em assembleia.

Reflexos

Diferentemente do prometido durante a manhã, a prefeitura não divulgou nenhum balanço oficial sobre a adesão da categoria nem sobre os reflexos nos serviços da cidade no fim da tarde.

Apenas a assessoria do hospital Mário Gatti confirmou que todas as 6 cirurgiras eletivas, que estavam marcadas para a manhã dessa segunda-feira (16) foram canceladas. As cirurgias de urgência e emergência foram mantidas. À tarde o atendimento foi normal, pois não havia cirurgias eletivas marcadas.

Sobre a possibilidade de cancelamento das cirurgias eletivas desta terça-feira (17), a assessoria de imprensa do Mário Gatti disse que não é possível prever os cancelamentos pois isso depende da escala de funcionários e da quantidade dos plantonistas que aderirem à paralisação, assim essa contagem só é feita no início do dia.

Do total de 1.700 funcionários do Mário Gatti, 19 aderiam a greve nesta segunda-feira.

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